Constipação intestinal no idoso

alimentação saudável

Alimentação saudável

Empresa Nutrico – Beatriz Sato

No idoso, um dos problemas de saúde mais comuns encontrado é a constipação intestinal, uma das razões para esse desconforto, é causado pelo consumo insuficiente de fibras alimentares no dia por parte do indivíduo. Portanto, em vários estudos está sendo considerado, que o aumento da ingestão de fibra alimentar é de fundamental importância, pelo fato de diminuir os sofrimentos causados. Essa condição apresentada pelo idoso pode ser considerada normal, porem pode possuir origem de vários fatores, como: dietéticos, emocionais, medicamentosos etc.
As fibras alimentares são carboidratos que auxiliam o nosso organismo na digestão completa do alimento. Elas possuem dois tipos: solúveis que nos proporcionam saciedade e podem ser encontradas nas frutas, verduras, aveia, cevada e leguminosas (feijão, lentilha, soja e grão de bico). E as insolúveis que auxiliam no funcionamento do intestino e são encontradas nas verduras e cereais (arroz, pão e torrada). Para que elas consigam exercer sua função no organismo, é necessário também que haja uma ingestão de líquidos (água, sucos, chás), de pelo menos oito copos por dia. A quantidade de fibras que a população idosa deve consumir diariamente é de 25 gramas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Aqui listamos alguns alimentos que contem fibras: 1 unidade de banana prata (1,4 gramas), 2 colheres de sopa de aveia em flocos ( 3,0 gramas), 4 colheres de arroz integral ( 3,5 gramas), 3 colheres de sopa de feijão preto sem caldo ( 4,7 gramas) etc.
É importante lembrar que a alimentação do idoso depende de fatores como: localização, costumes, situação econômica, hábitos familiares etc. Sendo assim, cada idoso deve receber um atendimento personalizado com uma equipe multiprofissional trabalhando e orientando-o assim como, se faz necessária à presença de um nutricionista, na garantia de uma alimentação saudável e equilibrada.

Referências Bibliográficas:

FÁBIO VIEIRA LACERDA. A AÇÃO DAS FIBRAS ALIMENTARES NA PREVENÇÃO DA CONSTIPAÇÃO INTESTINAL. Disponível em: <http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2006/epg/03/EPG00000435-ok.pdf>. Acesso em: 06 out. 2016.
GAVANSKI, Daniella Souza. AVALIAÇÃO DO HÁBITO INTESTINAL E INGESTÃO DE FIBRAS ALIMENTARES EM UMA POPULAÇÃO DE IDOSOS. 2009. 21 f. TCC (Graduação) – Curso de Nutrição, Universidade Estadual do Centro-oeste, Guarapuava, 2009.
SIMONE CORDEIRO RAMOS. Constipação Intestinal No Idoso: A Fibra Como Tratamento e Prevenção. Disponível em: <http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=219>. Acesso em: 06 out. 2016.

A atuação do psicólogo em Centro-dia para idosos

Atividade com a Psicóloga

Atividade com a Psicóloga

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Atividade com a Psicóloga

Priscila Leite – Psicóloga

Provavelmente você já deve conhecer algumas das diversas áreas de atuação e contextos em que o Psicologo está inserido, como hospitais, consultórios, escolas, empresas, clínicas especializadas, psicotécnicos etc. Mas você sabe o que faz um psicólogo em um Centro-dia para idosos?

 

O ingresso em um Centro-dia para idosos, ou em qualquer outro serviço de atenção ao idoso que implique em mudanças na rotina do indivíduo, traz diversas implicações de ordem subjetiva – em maior ou em menor grau – no que tange à socialização, autonomia, autoimagem, dentre outras reconfigurações da personalidade e subjetividade, que assinalam a importância de intervenções e ações bem planejadas junto a esta população.

É importante lembrar que o psicólogo é o profissional que estuda e analisa as relações interpessoais e processos intrapessoais, de forma a compreender o comportamento humano individual e de grupo. Ao aplicar os conhecimentos teóricos e técnicos da Psicologia no âmbito da velhice e do envelhecimento, o psicólogo precisa levar em conta a articulação entre a subjetividade, situações sociais, políticas,  econômicas, históricas e culturais para atuar de forma adequada.

Nesse sentido, a “Psicogerontologia”, cada vez mais, vem se consolidando como um conjunto de conhecimentos e um campo importante de atuação profissional junto à velhice. Sua configuração interdisciplinar tem como objetivo abordar os processos psíquicos do envelhecimento como construção histórica e permanente da subjetividade.

Portanto, o serviço especializado em Psicogerontologia do Centro-dia Angels4U atrela-se ao rol de trabalhos da equipe multidisciplinar que assegura qualidade de vida, cuidado humanizado e dignidade ao idoso que o frequenta.

As intervenções psicogerontológicas constituem um trabalho com oficinas (cognitivas, psicomotoras e socioterapêuticas) e atividades em grupo socioeducativo, com o objetivo de promover acolhimento, cuidados especializados, possibilitar o aflorar de reminiscências, de emoções, favorecer o sentimento de pertencimento e autoeficácia, melhorando o senso de bem-estar subjetivo e contribuindo para maior desenvolvimento cognitivo e socioafetivo dos idosos. Também são realizados grupos de escuta e orientação aos familiares em conjunto com a equipe multidisciplinar.

Há de ser visar no planejamento e desenvolvimento das atividades a capacidade funcional, cognitiva e emocional, os recursos internos, as demandas e os interesses dos idosos, valorizando suas vivências pessoais e respeitando as diferenças individuais. Por meio de medidas educativas e estratégias psicológicas, o psicólogo vai preparar o idoso para enfrentar os limites e usufruir das possibilidades da sua idade.

Referências

Atribuições Profissionais do Psicólogo no Brasil. Disponível em: <http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/atr_prof_psicologo.pdf>. Acesso em: 20 set 2016.

LOPES, R. G. C.; GOLDFARB, D. C. Prefácio. In: CORTE, B.; LOPES, R. G. C.; GOLDFARB, D. C. (Org.). Psicogerontologia: Fundamentos e Práticas. Curitiba: Juruá, 2009.

Envelhecimento e funcionalidade

Mayara Rodrigues C. da Silva

Fisioterapeuta

Atividade com a fisioterapeuta

Atividade com a fisioterapeuta

Atualmente muito se fala em envelhecimento. Quase todos os dias somos bombardeados com notícias que relatam que a população está envelhecendo e os trabalhos científicos nessa área mostram que a expectativa de vida vem aumento a cada ano.

Sabe-se também que com isso problemas antes menos prevalentes, hoje, devem-se tornar assuntos de saúde pública. O envelhecimento pode acarretar uma série de problemas de saúde sejam mentais ou físicos, e ainda problemáticas no âmbito social e econômico.

A funcionalidade de um indivíduo está relacionada com sua independência   e autonomia, ou seja, a independência para a realização das suas atividades diárias e autonomia para as tomadas de decisões sobre sua vida.

Segundo os estudiosos em gerontologia diversos fatores podem estar associados com a perda da funcionalidade na terceira idade entre eles podemos citar o surgimento de doenças (hipertensão, diabetes, déficits cognitivo entre outras) e ainda a baixa frequência de atividade física e a perda de contatos sociais.

Dessa forma, é muito importante que nos cuidados que oferecemos aos nossos idosos esta ideia de funcionalidade esteja enraizada. Sabemos que alguns precisam de mais ou menos auxílio para realizar certas atividades ou tomada de decisão, mas não devemos subestimar suas capacidades, sempre dando chances para a realização de diversas atividades. O estímulo a realização de atividades físicas devem fazer parte do cuidado e visar a preservação da independência física desses indivíduos.

Vale ressaltar que esta atividade deve ser realizada da forma mais segura possível a fim de prevenir quedas e ou contusões musculares. É muito importante que fiquemos atentos onde essas atividades serão realizadas e que se procure profissionais capacitados para tal serviço.

Referência:

PERRACINI MR; FLÓ CM; GUERRA RO. Funcionalidade e Envelhecimento. In: PERRACINI MR; FLÓ CM. Funcionalidade e Envelhecimento. 1ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

A importância do artesanato para os idosos

paleta blogSimone Bergamo

Artesanato

Sabemos que uma casa bem decorada é capaz de deixar qualquer lar mais aconchegante. É essa a razão que motiva muitas pessoas a investirem no artesanato para enfeitar o ambiente com objetos exclusivos e, claro, mais organizado. Mas você sabia que o artesanato traz benefícios também para a saúde?As técnicas ajudam a manter a mente mais ativa. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, Berkeley, recentemente apontaram que atividades cognitivas são a melhor maneira de exercitar o cérebro e, consequentemente, preservar a memória. Entre algumas que ajudam a desenvolver as funções cognitivas estão: a leitura, escrita, jogos e trabalhos manuais como o artesanato e a pintura.

*Amigo da memória do idoso*
É por este motivo que o artesanato é recomendado para quem já está na terceira idade, especialmente, para aqueles que não têm a memória igual nos tempos de juventude. A arte estimula a criatividade e faz com que o idoso exponha suas ideias e aptidões ajudando a exercitar a mente. Além disso, outra pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo aponta que idosos que realizam tarefas simples como corte, costura, tricô, trabalhos em madeira e colagem são sete vezes menos propícios a apresentarem demência do que os que não costumam realizar atividade alguma.
*Como atua na memória?*
Estudos revelam que o desenho, a pintura e o artesanato servem como um recurso terapêutico, pois ativam os canais sensoriais durante a prática da pintura. Com isso, ajuda a equilibrar as emoções e soltar a imaginação e pensamentos.
Aliás, os trabalhos realizados manualmente ajudam a manter o corpo e a mente ativa, porque as terminações nervosas, que ficam localizadas nas pontas dos dedos, estão ligadas a diversas partes do cérebro. Dessa forma, aumentam a percepção, a atenção, as funções executivas e até mesmo a linguagem.Mais um benefício para quem passou dos 60 anos – e que já não exerce mais as funções trabalhistas – é que o artesanato, quando praticada em grupos, estimula a interação social, evitando que os mais velhos se sintam sozinhos ou entediados pela solidão.

Fonte: site Equipe Terceira Idade

O trabalho da dança sênior no Centro-dia

Dança Sênior

Dança Sênior

Rosângela Satas

 A atividade física é importante em qualquer etapa da vida, sendo que para cada uma delas existe uma prática corporal diferenciada, buscando os objetivos distintos. A dança é uma prática corporal que proporciona ao idoso uma experiência física, emocional, lúdica, social e expressiva, proporcionando a melhoria da qualidade de vida.

   A dança sênior foi criada pela alemã Ilse Tut. No Brasil foi introduzida por Christel Weber, em 1978, e implantado em 1982 no Ancianato Bethesda no Rio de Janeiro por Regina Krauser. Ela reúne passos curtos, leves, um pouco mais lentos e que podem se aprendidos facilmente, inclusive por aqueles que não possuem nenhum tipo de experiência nesta modalidade.

  Consiste em movimentos ritmados para pessoas que apresentam limitações temporárias ou permanentes. Com suas formas simples e músicas alegres, busca a autoestima e a integração de seus participantes, estimulando-os a participar mais da convivência com colegas de grupos em também o objetivo de prevenção e manutenção das atividades do dia a dia, melhorando não só a saúde física como também a mental, trabalha a coordenação motora, melhorando os movimentos do corpo.

 Passos e movimentos marcados, músicas alegres, integração com amigos, novas amizades, fazem da Dança Sênior uma modalidade que cresce cada dia mais tornando as pessoas felizes, com um corpo e mente saudáveis.

  Cada vez mais essa modalidade tem ganhado espaço no Brasil, pois trata-se de uma estratégia que previne a inatividade e promove a inclusão para os idosos.

    Em espaços como Centros-dia é importante a observação sensível do Profissional habilitado a trabalhar com a dança sênior já que deverá ser adaptada de acordo com as necessidades apresentadas pelo grupo, em especial ao público com dependência física e/ou cognitiva de leve a moderada, e a criatividade nesse sentido é essencial para trazer o idoso para a roda e mostrar suas potencialidades, dentro de suas limitações.

Referência Bibliográfica:

OLIVEIRA, F. F. ; TEIXEIRA, S. C. O. Dança Sênior: Atividade física e Qualidade de Vida na UNISUAM. Coleção Pesquisa em Educação Física. Vol. 9, n. 3, 2010, pp. 87-92. Disponível em: <http://www.fontouraeditora.com.br/periodico/vol-9/Vol9n3-2010/Vol9n3-2010-pag 87a92/Vol9n3-2010-pag-87a92.pdf. >. Acesso em: Setembro/2016.