Prática do Lian Gong melhora a flexibilidade e qualidade de vida de idosos*

Lian Gong

                            Lian Gong

A melhoria da qualidade de vida através do treinamento constante em busca de equilíbrio e maior consciência corporal é apenas um dos objetivos da ginástica chinesa Lian Gong, introduzida no Brasil na década de 1970.

O Lian Gong é uma ginástica chinesa que consiste em 18 terapias e foi criada com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas, proporcionando, por exemplo, a melhoria da função pulmonar e o fortalecimento de membros superiores e inferiores. É uma técnica que, apesar de ser pouco usada, vem ganhando espaço como uma terapia complementar.

Tendo como foco a prevenção e a promoção do equilíbrio entre corpo e mente, a ginástica Lian Gong tem sido utilizada por profissionais da área da saúde como forma de tratar e promover o bem-estar, especialmente com pacientes idosos: “Entre os chineses, o Lian Gong é uma atividade física como é a caminhada pra gente. É feita em grupo, sendo uma técnica de baixa intensidade, que não oferece tantos riscos. Para praticar, os idosos têm que ter boa capacidade cognitiva e equilíbrio, pois movimentamos diversas partes do corpo. Em Centros-dia a ginástica é adaptada para a capacidade de cada idoso executar.

 Os principais benefícios identificados pelos pesquisadores estão relacionados a aspectos físicos e sociais associados à prática do Lian Gong. É comum que idosos acabem, aos poucos, se isolando do convívio social ou julgando-se incapazes de realizar determinadas atividades. Por ser uma técnica que pode ser feita em grupo, os benefícios sociais advindos da prática do Lian Gong são tão importantes quanto a melhoria dos aspectos físicos.

 

* Artigo selecionado pelo Professor de Lian Gong Edmar Torres, por meio do link: <http://www.fsanet.com.br/arquivo/novidades/pratica-do-lian-gong-melhora-a-flexibilidade-e-qualidade-de-vida-de-idosos>. Acesso em: 07 fev. 2017.

Curatela e interdição do idoso: Quando é chegada a hora?

old and young holding hands

Fernanda Maria Fávere Augusto

Assistente Social

CRESS 38281

 Um dia após tantas outras consultas, você acompanha seu familiar idoso e o médico dá a seguinte orientação: “Seu familiar vem piorando gradativamente, e seria melhor interditá-lo”. E de repente, a palavra interdição soa como excluir alguém do seu meio social, tornando-o sem direito de vontades e resposta.

Se você chegou a passar por esse difícil momento, temos uma resposta imediata: Calma! Vamos pensar nisso como uma formalização dos cuidados prestados. Explicaremos a seguir:

Interdição é um processo pelo qual um indivíduo solicita via Ministério Público um documento chamado curatela, que nada mais é, do que legalizar as atribuições de cuidador e garantir a segurança do idoso no que diz respeito a movimentações bancárias e de patrimônio, entre outros assuntos pessoais que implicariam em sua ação de decidir.

E quando é chegada a hora? Geralmente, o processo de interdição ele é orientado em consonância entre as partes: médica – idoso / paciente – família, pois é necessário que todos comuniquem-se a respeito de sua importância e ainda das limitações do próprio idoso (perda de memória grave que impacte da realização de suas atividades diárias e civis) que são decorrentes do momento ideal para ser solicitada a curatela. Que em alguns casos, pode ser total (quando é nomeado um responsável legal que responderá por todas as decisões que caberiam ao idoso) ou parcial (quando o idoso consegue tomar algumas decisões, de caráter civil, ainda que não em sua totalidade).

 O responsável legal nomeado também chamado de curador torna-se então a pessoa que direcionará o idoso a continuar em seu tratamento médico, suas funções diárias (realização de tarefas pessoais, profissionais e financeiras) e até mesmo em casos de institucionalização, quando há impossibilidade de prestação de cuidados no domicílio.

Dessa forma, a responsabilidade do curador vai além de prestação de contas, mas, de zelar pelo cuidado e a convivência familiar e comunitária conforme preconiza até o próprio Estatuto do Idoso em seu artigo 3º: “É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária”.

Referência:

ESTATUTO DO IDOSO. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm>. Acesso em 12. jan. 2017.

A atividade física para idosos com doença de Alzheimer

Atividade Física

Atividade Física

Edna Pesse

CRF 045327-G/SP

De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) 900 mil idosos possuem doença de Alzheimer, o que torna-se um fato preocupante pois ela desencadeia diversos fatores complicadores na funcionalidade da pessoa idosa, tornando-a por vezes dependente a realização de grande parte de suas atividades, uma maneira de prevenir o avanço rápido desse processo, é a prática de atividade física.

A atividade física para idosos com doença de Alzheimer é fundamental para prevenir fraqueza muscular, trazendo benefícios como: a melhora da coordenação motora, equilíbrio, percepção sensorial e o aumento da independência. Além de restabelecer o humor, tornando-os os acometidos pela doença mais tranquilos e menos agressivos. Dessa forma, há um aumento progressivo da expectativa de vida dessa população e consequentemente de sua qualidade de vida.

 Nesse sentido, os exercícios físicos devem contemplar:

  1. Atividades aeróbicas: para a promoção e manutenção da saúde o idoso deve realizar atividades aeróbicas de intensidade moderada pelo menos 30 minutos diários em cinco dias da semana.
  2. Fortalecimento muscular: exercícios com peso realizados em uma série de 10-15 repetições, de 8 a 10 exercícios que trabalhem os grandes grupos musculares, de dois a três dias não consecutivos.
  3. Flexibilidade: atividades de pelo menos 10 minutos com o maior número de grupos de músculos e tendões, por 10 a 30 segundos; em 3 a 4 repetições de cada movimento estático, todos os dias de atividades aeróbicas e de fortalecimento.
  4. Equilíbrio: exercícios de equilíbrio três vezes por semana.

   Reitera-se ainda que qualquer atividade que o idoso realize que trabalhe seu físico e cognição, já poderá ser considerada bem-vinda, à prática de promoção da saúde, e um envelhecimento com qualidade.

Referências

MATSUDO, S. M. M. Envelhecimento, atividade física e saúde. BIS. Boletim Instituto de saúde (Impresso). n. 47. São Paulo, abr. 2009. Disponível em: <http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-18122009000200020&lng=es&nrm=iso&tlng=es>. Acesso em: 06 de jan. 2017.

Recesso do Centro-dia 2016

Comunicamos que o nosso recesso será a partir do dia 26/12/2016 com retorno das atividades no dia 02/01/2017. Entretanto, as atividades em domicílio e o acompanhamento hospitalar permanecerão ininterruptos.

Caso deseje entrar em contato conosco, favor ligar nos números (11)98094 8202 e (11)95887 0350.

A equipe da Angels4U gostaria de desejar um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

Estratégia de Memorização de Atividades Ocupacionais

Amanda Moura – Terapeuta Ocupacional

CREFITO 3: 16595/TO

 

Quem nunca esqueceu a data de uma consulta ou senha do banco?

Acredito que todos em algum momento disseram “como estou ‘ruim’ da memória!”.

Afinal, quando ficamos “ruins” da memória?

Estudos neurocientíficos afirmam que começamos a baixar níveis de funções cognitivas a partir dos 30 anos de idade. Mas aos 30 anos estamos no nosso melhor desempenho cognitivo e por isso só vamos perceber essas perdas com o passar do tempo.

Quem começa a estimular a memória aos 30 anos?

Quando chegamos à fase idosa, aposentados, é o momento de relaxar e não se preocupar mais com o trabalho, é a hora dos filhos (as) assumirem as preocupações, é quando dizem “eles tem mais disposição, já fiz muito isso”. E nessa fase, comumente os idosos se tornam mais queixosos de sua memória.

Muita gente já não lê tanto, não pratica mais esporte, não se preocupa tanto com as contas, as compras, as responsabilidades. E é exatamente quando diminuímos as atividades ocupacionais, com a queda dos níveis de funções cognitivas e por diminuirmos nossos estímulos, começamos a perceber as “falhas” na memória e outras funções cognitivas.

E agora? O que devo fazer?

Você pode procurar um profissional capacitado que possa lhe orientar e/ou sugerir grupos de estimulação de memória.

Você pode também, começar em casa a utilizar algumas estratégias que irão lhe auxiliar a lembrar de coisas importantes, é sobre elas que venho conversar com vocês.

COMO MEMORIZAR SENHAS NUMÉRICAS

Não sei se você já percebeu, os números do caixa eletrônico e outros dispositivos são acompanhados de letras. Veja na foto abaixo:

teclado

Para não anotar sua senha em um papel e colocar em risco sua segurança, tente formar uma frase ou palavra para ajudar a memorizar, por exemplo:

SENHA: 262632 PALAVRA: AMANDA (OLHE NO TECLADO E VEJA QUE AS LETRAS CORRESPONDEM AOS NUMEROS).

OU

SENHA: 3826 FRASE: Deus Te Ama Muito (PERCEBA QUE AS LETRAS INICIAIS DE CADA PALAVRAS CORRESPONDEM AOS NUMEROS).

FAÇA A SUA!!!

ESTRATÉGIAS PARA NÃO ESQUECER COMPROMISSOS IMPORTANTES.

Para ajudar a lembrar de compromissos, eu sugiro utilizar um calendário semanal em um local que você utiliza muito como, por exemplo, a porta da geladeira, a porta do seu guarda roupa, a janela do seu quarto, etc. E destacar com post-it ou escrever mesmo no próprio calendário.

Se você preferir, pode usar um quadro branco com caneta piloto e desenhar uma tabela com os dias da semana atualizando somente as datas.

Convido vocês a testarem essas dicas que vem mostrando resultado com idosos atendidos pela Terapia Ocupacional e depois nos conte nos comentários o que você achou.

OBRIGADA E ATÉ A PRÓXIMA,